quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Vitória X Coritiba (luz de boate no Barradão)

A lua estava incrível. Indo em direção ao estádio, fui contemplando-a pela Av. Paralela, ainda por volta das 17h, já cheia... só sumiu de minha vista quando fiz o retorno em direção ao Barradão.
O jogo era contra o sempre difícil Coritiba, que subiu junto com o Vitória em 2008.

Nos primeiros 10 minutos de jogo, o Vitória fez mais coisa do que nos 180 minutos de 0 a 0 contra Ipatinga e Sport, inclusive um gol. Veja aqui na câmera exclusiva.
O placar do estádio voltou a funcionar, mas o cara que aperta os botões precisa de um concerto. Anunciou no placar que o gol foi de Willians, tirando o mérito de Marcelo Cordeiro, autor do gol. Ainda escreveu Willans.
O problema de fazer um gol rápido é que o time recua rápido e, assim, quase sofreu o empate e até uma virada, com duas falhas dos zagueiros do Vitória.
O jogo, apesar de ainda faltarem muitos outros para o fim do campeonato, era um jogo quase decisivo, pois era contra um time que tinha o mesmo número de pontos e era um jogo que vinha depois de dois empates em casa. O Vitória precisava vencer para retomar o fôlego do próprio time e da torcida, que não compareceu.
O Vitória recuou e o Coritiba foi pra cima. Com a pressão, não sei se por obra do Divino, da direção do clube ou se da ineficiência da Coelba, dois refletores do estádio desligaram.
“Luz de boate na Fonte Nova”. Lembrei dessa frase, dita por Chico Queiroz, na abertura do seu antigo programa Tele Esportes, pra anunciar que um Ba-Vi fora cancelado no meio do jogo por falha nos refletores.
Faltavam 10 minutos pro fim do primeiro tempo e a lua, apesar do seu brilho, não dava conta de iluminar todo o gramado. O jogo ficou paralisado.
Nesse momento, uma confusão causou uma correria pelo estádio. Ouvi fogos de artifício e já imaginei a merda. Depois descobri que a merda foi pior. Um torcedor do Vitória, um completo energúmeno, por sinal, jogou um rojão na direção de dois torcedores do Coritiba que estavam sendo escoltados pela polícia. Além do absurdo por si só, que um ato estaparfúrdio desse é, o torcedor ignorante ainda faz o Vitória correr o risco de perder o mando de campo. Imbecil.

Depois de 25 minutos, a luz voltou e o Vitória do começo do jogo também, com a diferença que dessa vez não conseguiu marcar, perdendo três gols feitos, daqueles que fazem pipocar pelo estádio frases do tipo “até minha vó fazia” e “ vai chutar assim no c... da sua mãe seu filha da p...”.

Segundo tempo começou e eu ia me posicionar atrás do gol do Coritiba, bem embaixo, pra pegar alguns torcedores e, quem sabe, um bom ataque rubro-negro com direito a gol. Indo pra lá, encontrei com um amigo e resolvi ficar na parte de cima do estádio, vendo o jogo com ele. Não teve gols, mas teve uma defesa milagrosa de Viáfara que vale a pena ser exaltada. Pena que não filmei. Não teve gols, mas teve torcedores. Veja aqui na nossa câmera exclusiva.

O Coritiba estava melhor e a torcida foi ficando impaciente. Mancini colocou o argentino Trípodi, que é uma coisa a se estudar. Pode ser que ele melhore, tá cedo pra queimar ele de vez, portanto, ainda se pode dar mais uma chance. Até vi os vídeos dele jogando pelo juniores do Boca Junior. É legal, fez muito gol, chuta bem, cabeceia bem, mas, na moral, por que será que o Santos, na zona de rebaixamento, dispensou ele? Fica a dúvida.

Marco Antonio ainda perdeu duas chances que geraram mais gritos de “até minha vó na cadeira de rodas fazia”. Um cara do meu lado jurava pra todos que esse até ele fazia.

Finalmente o jogo terminou. Mais uma vitória no Barradão.
Parte da torcida vaiou. O time ganhou um jogo difícil, ganhou três pontos, chegou aos 40 e ainda tem gente que vaia. Tem torcedores que podiam ficar em casa.

Na volta pra casa, a lua continuava brilhando, iluminando o caminho da Libertadores, quem sabe...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Vitória X Arbitragem (Ipatinga)

Peguei um amigo em casa e fomos ao Barradão para ver o Vitória contra o lanterninha invencível. No rádio, algum entendido da rádio, não lembro se foi Metrópole ou Transamérica, disse que o jogo seria, com certeza, 3 a 0 pro Vitória. Só falam merda. Foi zero a zero de novo, e zero a zero, como já disse, não rende crônicas. Zero a zero é a PQP.

Chegando ao estádio, mais uma vez, o burburinho sobre se o vegetal do Bahia iria jogar ou não no Barradão estava de volta. Realmente não entendo. Não conheço um torcedor do defunto que diz que vai ao Barradão, caso o jogo seja lá, e mesmo assim, insistem.

O jogo:
O argentino Trípodi estreou no ataque, deu raça, mas não fez gol; Ramon foi bem marcado e não fez nada; Marquinhos voltou depois de 20 dias, não rendeu tanto e foi vaiado (ato que considero de extrema ignorância por parte do torcedor); Vanderson perdeu um gol de cara; e o zagueiro Anderson Martins foi o único que fez um gol. Pena que não valeu, pois foi anulado pelo filha-da-puta-ladrão-descarado-vagabundo-sem-vergonha do árbitro Pericles Bassols Pegado Cortez, do Rio de Janeiro, que diante do que fez durante todo o jogo, só me faz duvidar dessa sua atitude em anular o gol rubro-negro. Não foi imparcial na distribuição dos cartões; foi conivente (ou PUTA, no dialeto do futebol) com a cera e com a violência do Ipatinga; não marcou faltas; marcou faltas quando deveria dar a lei da vantagem...

De saldo, o fim de semana não foi todo ruim, já que o desclassificado Bahia, mais uma vez, nos deu motivos pra algumas poucas e boas risadas. Tomou quatro, de virada, contra algum time que não lembro qual e que não tive o interesse de procurar na internet.

Em tempo: Veja aqui, na nossa câmera exclusiva, um flagrante do despreparo da polícia militar no Barradão.