Mesmo saindo cedo de casa, às 19h, ainda assim peguei o engarrafamento e mais uma vez no modo Vitória-Bahia-Vitória-Bahia (primeira-segunda-primeira-segunda) cheguei ao Barradão. Estádio lotado. A torcida fazia uma festa que estava de arrepiar e emocionar. O jogo era contra o atual campeão goiano e o atual eliminador do finado time do Bahia da Copa do Brasil. Era o dia do Vitória ensinar ao rebaixado baiano como é que se faz. E ensinou bonito. Cinco a zero na moleira. Sem dó nem piedade.
O Atlético de Goiás começou tentando algo, mas nada consistente. O Vitória quando resolveu jogar, em cinco minutos fez dois a zero. Placar que dava a classificação ao Vitória e placar que terminou o primeiro tempo.
O segundo tempo começou e o Atlético veio pra cima, pois se fizesse um gol e não tomasse mais nenhum, estaria classificado. O problema é que eles esqueceram que no gol do Vitória estava o melhor goleiro do Brasil. Nada passava. Durante trinta e cinco minutos tentaram, tentaram, tentaram e nada. E já cansados de tanto tentar, deram espaço pra um contra-ataque fulminante de Neto Berola, que se lembrou que no gol deles estava Márcio, goleiro da divisão de base do Bahia e vice-baiano em alguma edição passada desta década. Márcio veio todo desengonçado, parecendo um jogador do Bahia, tentar tirar a bola de Berola, mas levou o velho e bom drible, ficou pra trás e deixou o gol aberto. Berola só fez tocar pra Júnior empurrar e fazer o segundo dele no jogo. Três a zero.
No final, já desesperados, fizeram um pênalti no Diabo Lôro. O melhor goleiro do Brasil, ouvindo o chamado de 35 mil pessoas, foi pra área adversária bater o penal. Correu, parou, chutou e marcou; quatro a zero, mas o desinformado do árbitro careca Héber Roberto Lopes anulou o gol e ainda deu amarelo pro melhor do Brasil. Incrível, todo mundo tá careca de saber que a paradinha vale até junho, menos esse juiz. O cúmulo da incompetência.
Viáfara, sem se abater, foi de novo, correu, bateu e marcou seu segundo gol no jogo. Cinco a zero.
Veja vídeo exclusivo do jogo aqui.
Esse resultado e, consequentemente, a classificação rubro-negra pra final da Copa do Brasil deixou a torcida do Bahia mordidinha. Os caras estão putos. Nos bares, escolas, faculdades, shoppings, livrarias, bancas de revistas, locadoras, cafés, puteiros, listas de discussões na internet, blogs, twitters e afins, eles só falam nisso. “Quero ver ganhar na final contra o Santos”, dizem eles, todos com o cu na mão. Não ter time pra torcer deve ser uma merda mesmo.
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